Os pássaros podem voar,
o meu coração, não!
debruçado na janela
a paisagem é quieta
e frágil como as asas dos anjos.
Não ouço mais os sinos
da igreja matriz
nem sei decifrar
se é chegada ou partida,
procissão ou missa dominical.
os pássaros querem o céu
e eu sem remos ou vela
quero alcançar o infinito.
2 de setembro de 2011
Da janela
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
09:27
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1 comentários:
Mauro!
O infinito seus versos já alcançaram!
Beijos
Mirze
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