A história que é feita
Dia após dia
Não explica nada
Já vi o suficiente
Para entender essas coisas.
As frutas que amadurecem
Naturalmente sempre são mais doces.
E naquela bela manhã de setembro
Aquelas torres desabando
Não era nada natural.
De onde assistia a tudo atônito
Os móveis não cabiam na sala.
Hoje, eles lá, fazem um minuto,
E, eu aqui, na sala vazia,
Sem pressa, rezo pelos mortos.
11 de setembro de 2011
Manhã de setembro
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
08:17
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