Roberto Duarte (in memorium)
Há dias em que as tardes
Ficam tão vazias e tristes
Que parecem noites sem sombra
E sem lua.
Há horas em que os relógios
Não marcam nem apontam nada
Porque tudo mais é monótono
E sem luz.
Aquela rua calçada de pedras
É apenas uma saudade inominável
As grades da casa ainda estão lá
Mas o sorriso e a receptividade
Não mora mais naquele endereço
Agora é um corpo imaterial
E só o vento leve consegue sustentar
A alma de um eterno aprendiz
Aqui na terra e lá no céu.
1 comentários:
AMÉM. Mauro!
Lindo poema!
Beijos
Mirze
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