não sei por onde
você anda agora, Ângela!
deixei a sua acolhedora cidade,
no último clarão da madrugada,
no meio do festival de jabuticaba.
e nunca mais a vi,
penso em você andando
pelos comodos daquele casarão.
imagino que as madrugadas da cidade
ainda continuem frias
e silenciosas como eram
há muitos anos atrás.
ainda me lembro das flores silvestres
enfeitando as ruas e a praça da Matriz.