31 de dezembro de 2013
26 de dezembro de 2013
P & B
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
20:17
fotos antigas são como palavras
nunca calam
nem quando esmaecidas
são silenciosas
falam mais e mais
e as descoloridas
submergem nos olhos
sufocan o coração
desalojam a alma
e atiçam a saudade
como é estreito o caminho
por onde passa a emoção
mesmo muda, fala;
às vezes, até toca trombeta
ainda tenho lucidez
e memória, quase perenes,
nas imagens em preto e branco
que eternizam os instantes
nunca calam
nem quando esmaecidas
são silenciosas
falam mais e mais
e as descoloridas
submergem nos olhos
sufocan o coração
desalojam a alma
e atiçam a saudade
como é estreito o caminho
por onde passa a emoção
mesmo muda, fala;
às vezes, até toca trombeta
ainda tenho lucidez
e memória, quase perenes,
nas imagens em preto e branco
que eternizam os instantes
21 de dezembro de 2013
Eted
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
11:32
A Escola de Treinamento e Discipulado – Monte das Águias,
em Almirante Tamandaré (Região Metropolitana de Curitiba (PR)
em Almirante Tamandaré (Região Metropolitana de Curitiba (PR)
casas de taipa colorida
sob a poeira do tempo
memória de matas derrubadas
alguns pinheiros em pé,
são breves registros do passado;
foi floresta, agora é mastro,
hoje, apenas campos gramados
e árvores para pratica de rapel
no verão resplandece a luz do sol
na grota que abriga uma missão
20 de dezembro de 2013
não é preciso
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
20:27
navegar não é preciso
poetar também não!
eu preciso escrever
porque viver sem poesia
é estar no mundo
sem bússula e sem chão
a precisão faz os caminhos
mas é a necessidade
que dá forças para a caminhada
viver sem precisão é bom,
sem poesia, não!
poetar também não!
eu preciso escrever
porque viver sem poesia
é estar no mundo
sem bússula e sem chão
a precisão faz os caminhos
mas é a necessidade
que dá forças para a caminhada
viver sem precisão é bom,
sem poesia, não!
19 de dezembro de 2013
a espera
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
21:19
de onde eu vim
nada tem começo
nem fim
a estrada de ferro
passa no meio
traz quem fica
e leva quem vai embora
hoje sou forasteiro
na cidade que nasci
depois de tantos anos
a saudade faz de mim
uma bala de canhão sem estopim
vi muita coisa neste mundo
que não cabe no meu coração
vivo solitário à beira do cais
esperando o navio atracar
em terras que não tem mar
nada tem começo
nem fim
a estrada de ferro
passa no meio
traz quem fica
e leva quem vai embora
hoje sou forasteiro
na cidade que nasci
depois de tantos anos
a saudade faz de mim
uma bala de canhão sem estopim
vi muita coisa neste mundo
que não cabe no meu coração
vivo solitário à beira do cais
esperando o navio atracar
em terras que não tem mar
17 de dezembro de 2013
basta
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
15:50
hoje só quero
palavras simples
e versos claros
para compor
minha poesia
hoje só quero
a serenidade
do gado no pasto
pois o meu coração
já está velho e cansado
não suporto mais
rimas perfeitas
que não dizem nada
ou quase nada
não tenho mais
tanto tempo a perder
só o canto do galo
bem cedinho
no quintal me basta
palavras simples
e versos claros
para compor
minha poesia
hoje só quero
a serenidade
do gado no pasto
pois o meu coração
já está velho e cansado
não suporto mais
rimas perfeitas
que não dizem nada
ou quase nada
não tenho mais
tanto tempo a perder
só o canto do galo
bem cedinho
no quintal me basta
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