3 de outubro de 2007



Escrevo não porque gosto.
Escrevo por necessidade do meu cérebro errante.
Escrevo porque quero.
Escrevo porque não tenho uma profissão.
Não sou lírico.
Sou um ser despedaçado pelas palavras
e pelas letras que um dia me dominaram.
Escrevo porque sou um vinho de uma safra passada
num cálice de ouro de um altar sacrossanto da vida.

0 comentários: