
O brilho das águas do Rio Doce
As sombras dos buracos da rua
O beijo molhado da amada
O abraço apertado do amigo
As lágrmas do choro materno
Os versos nos livros encadernados.
(nada mais pude carregar / as malas ficaram vazias
e no peito um coração cheio de saudades)
Eu embarquei no trem (e parti).
(um dia, eu voltarei, sim!)
Para ser aquele mesmo menino
Hoje, um poeta estranho e estrangeiro,
Mas que ainda sente saudades:
Do clarão da lua e do brilho das águas
Das sombras da rua e do beijo da amada
Do abraço do amigo e do choro materno.
(um dia, eu voltarei, sim!)
Só para levar estes versos cheios de saudades.
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