11 de outubro de 2008

À beira de um rio imaginário














Deixei meus passos
Lancei minhas redes
E assim fui tecendo minha vida.
Sentado à beira de um rio que não existe mais
Fui com a agulha de bambu emaranhando laços e nós.
Como um velho pescador cansado da lida
E nas manhãs quentes de um dia qualquer
Olhando para o barco na praia deserta e distante.
Deixei meus passos nas areias
Mas não deixei meus sonhos entrar em águas profundas.
Os passos a maré apagou, os sonhos não!

1 comentários:

Unknown disse...

Um pé de coelho pode não mudar sua vida, mas vai mudar a vida do coelho.

Salvem as baleias, as gatinhas deixem que eu salvo.