Deixei meus passos
Lancei minhas redes
E assim fui tecendo minha vida.
Sentado à beira de um rio que não existe mais
Fui com a agulha de bambu emaranhando laços e nós.
Como um velho pescador cansado da lida
E nas manhãs quentes de um dia qualquer
Olhando para o barco na praia deserta e distante.
Deixei meus passos nas areias
Mas não deixei meus sonhos entrar em águas profundas.
Os passos a maré apagou, os sonhos não!
11 de outubro de 2008
À beira de um rio imaginário
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
22:10
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1 comentários:
Um pé de coelho pode não mudar sua vida, mas vai mudar a vida do coelho.
Salvem as baleias, as gatinhas deixem que eu salvo.
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