Ao meu filho engenheiro elétrico Ivan Luiz Pinto de Paula
Os rios não sabem cantar.
Murmuram na calada da noite,
conversam com a lua
e confidenciam com as estrelas.
Os rios não sabem ficar calados
como as pedras
que encontram pelo caminho.
Nem todos os rios vão para o mar
Mas, com certeza, sonham com a imensidão.
Os rios de Minas não trazem só o cheiro,
A cor e o frescor das montanhas.
Desses rios já extraíram pedras preciosas
E riquezas que foram levadas para além-mar.
Há os que inventam caminhos
Há os que encantam serpentes
E há os que represam rios
Para retirarem força, luz e claridade.
Não é alquimia apenas cálculo de engenharia.
Esses também como os rios sonham com infinito.
11 de novembro de 2008
Os rios de Minas
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
13:43
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3 comentários:
Que beleza de poema!
É uma linda homenagem,Mauro. parabéns!
gostei do poema Mauro, parabéns!
grata pelo "tempoema" fazer parte de teu "vale das palavras".
abraço
Amei!!!! bela homenagem...
Muita luz e energia prá ti Maurinho.
Bjus!...Fik com Deus......
Anonymus
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