11 de novembro de 2008

Os rios de Minas

Ao meu filho engenheiro elétrico Ivan Luiz Pinto de Paula















Os rios não sabem cantar.
Murmuram na calada da noite,
conversam com a lua
e confidenciam com as estrelas.
Os rios não sabem ficar calados
como as pedras
que encontram pelo caminho.

Nem todos os rios vão para o mar
Mas, com certeza, sonham com a imensidão.

Os rios de Minas não trazem só o cheiro,
A cor e o frescor das montanhas.
Desses rios já extraíram pedras preciosas
E riquezas que foram levadas para além-mar.

Há os que inventam caminhos
Há os que encantam serpentes
E há os que represam rios
Para retirarem força, luz e claridade.
Não é alquimia apenas cálculo de engenharia.
Esses também como os rios sonham com infinito.

3 comentários:

Rita Costa disse...

Que beleza de poema!
É uma linda homenagem,Mauro. parabéns!

Juliana Meira disse...

gostei do poema Mauro, parabéns!

grata pelo "tempoema" fazer parte de teu "vale das palavras".

abraço

Anônimo disse...

Amei!!!! bela homenagem...
Muita luz e energia prá ti Maurinho.
Bjus!...Fik com Deus......
Anonymus