Este poema foi escrito nos obscuros anos da década de 1970, pelo meu amigo e companheiro de luta clandestina, Carlos Alberto de Lima, o “KAL” – aonde você estiver a minha saudade e o meu olhar de ternura.
Os dez mandamentos malditos
Desses tempos de escravidão
Anunciam persistir em
“TURBILHÃO”
Como febre alta que se consome
Os homens nos leitos dos
“Hospitais”
1. NÃO AGITAR
2. NÃO ROUBAR O PODER
3. NÃO MATAR A OPRESSÃO
4. NÃO DESEJAR A LIBERDADE
5. NÃO FAZER REAL TESTEMUNHO
6. NÃO MENTIR NOS INTERROGATÓRIOS
7. NÃO PECAR TENTANDO REVOLUCIONAR
8. NÃO REIVINDICAR REAJUSTE SALARIAL EM VÃO
9. NÃO ATENTAR CONTRA A SEGURANÇA DA NAÇÃO
10. NÃO SONHAR
Mas reajam barbaramente porque
Os “pássaros livres” garantem
Que ainda seremos assim... assim como
O sol inaugural que nasce pequeno
E agiganta-se nos olhos das
Crianças do meu peito.
23 de novembro de 2008
Poema
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
14:10
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2 comentários:
Aêêê...Seo Maurinho!!!!!!
Por acaso foi vc q herdou o bau de lembranças de mamãe? Pois fik sabendo
ele ñ te pertence ok!!!!
Amei o poema da vovó e do Kal que bomseria se ele achasse esse teu modesto endereço heim!!!! Às vezes o
inesperado acontece é só torcer...e...
bjos....
Anonymus
Êee Tempos de luta...
Mas "minha dor é perceber q apesar de termos feito tudo q fizemos ainda somos os mesmos..."! mas infelizmente não vivemos como nossos pais!
os pássaros livres não se libertaram
(que paradoxo!)
O sol ainda nem nasceu ...
Calaram-se!
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