Eu sou um velho
Os anos já me curvaram
A minha cidade
Não me conhece mais
O rio que eu me banhava secou
Ninguém presta atenção
Nas minhas palavras.
A minha juventude
Foi amordaçada
Pela ditadura militar
Casei sob a cláusula
De comunhão universal, e pra sempre.
Ah! Eu não sou só velho
Sou poeta e ultrapassado.
20 de março de 2009
É pra sempre
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
11:53
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2 comentários:
O tempo pode nos deixar marcas, temos que saber como administrá-las. Bonito poema.
ô moço!
a largura do tempo é pra caber mais palavras!
bj
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