Foi no fim do verão
Que percebi
O quanto sou estrangeiro.
Fui estrangeiro
Na minha terra natal.
Sou estrangeiro
Nesta terra que vivo hoje.
Quando jovem e indócil
O meu país era ditador.
Agora que tudo
É permitido e válido
Perdi as forças e os ouvidos.
Lá atrás fui refém e carrasco
E agora sou apenas pai e provedor.
Hoje é uma nova estação
E eu continuo estrangeiro.
18 de março de 2009
Estrangeiro
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
11:06
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1 comentários:
Como entendo isso! Profundo!
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