16 de março de 2009

Quem me dera










Dois córregos e uma estrada
Um pântano e três pássaros
Uma fonte e dois açudes
Não é matemática
Nem texto de Maquiável.

Quem me dera ser
Margens desses córregos
Ou poeira dessa estrada.

Quem me dera ser
Neblina desse pântano
Ou canto desses pássaros.

Quem me dera ser
Pureza dessa fonte
Ou plânctons desses açudes.

Na minha vida tudo é inteiro
Tudo é verdadeiro e único.

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