Os sinos batiam
no alto da igreja.
A cidade acordava.
Não era festa.
Não era enterro.
Era apenas a ladainha
do Salve Rainha.
Era assim a vida da cidade.
Não era longa nem breve.
Apenas as contas de cristal
de um comprido Rosário.
O sonho, tão raro!
O amor, tão certo!
O paraíso, apesar de claro
era coisa para a outra vida.
Era difícil continuar caminhando
por aquelas ruas, praças
e vielas de paralepipedos
onde o profanos e o divino
se tocavam intimamente.
Tudo era apenas as batidas
dos antigos sinos da igreja.
Os sinos batiam novamente
A cidade dormia
E a escuridão invadia...
... a cidade ... o mundo.
13 de julho de 2009
Os sinos
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
14:23
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