10 de setembro de 2009

A fragilidade do amor


Mais frágil
Que o amor
Só a tarde
Solitária
Esperando
A escuridão da noite.

Mais frágil
Que o amor
Só o ninho de pássaro
Vazio e abandonado
Na árvore morta.

Mais frágil
Que o amor
Só o regato
De águas límpidas e silentes
Descendo a encosta.


Mais frágil
Que o amor
Só as lágrimas
De uma criança abandonada.

1 comentários:

Adriana Godoy disse...

Bonito, Mauro! A imagem e o poema despertam sentimentos serenos. Muito bom. Beijo.