Dedico à minha prima Vânia Veríssimo (que outro nome não pode ter)

Ah, a vida é assim mesmo!
É preciso saber decifrar sempre.
Manter-se sereno.
Guardar segredos.
E reunir saberes.
As dobras do vento
Não posso negar,
Levam as palavras,
Os cheiros e as plumas.
Mas não carregam as lembranças.
Por isso não preciso de muito...
A poesia não me basta
Não me preenche
Nem me absorve.
As minhas ausências
E as minhas andanças
Fizeram-me girassóis
Que nos campos abertos
Precisam de água, ar
E muito sol.
Hoje, procuro nas incertezas
Desses tempos tardios,
Guardar a sua face serena, bela
E morena.
Como quem guarda, em livros,
Uma folha de trevo envelhecida.
E é nesse livro que escrevo
A minha história de vida
E de saudades.
1 comentários:
A poesia não te basta, mas a mim encanta. Mais um lindo poema que certamente deixará feliz a sua prima. Beijo.
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