23 de novembro de 2009

O teu canto

à Marjorie Veríssimo Pinto de Paula, minha filha (corista do “Coral Nossa Voz” formado pelos funcionários da Universidade Federal de Viçosa/MG)


o teu vestido preto
fazendo ondas
como línguas
dos ventos
batendo nas folhas
tenras.

o teu xale cinza
enrolado no pescoço
descendo até o colo
parecia pequenas nuvens
estéreis


o teu canto suave
parecia vozes do mar
chamando as naus
para uma jornada
sobre as águas
cristalinas.

o teu timbre trêmulo
parecia fibras de linho
imitando o barulho
de um oceano
distante.

o teu rosto rubro
parecia uma sombra
feita de espumas de algodão
e de uma breve luz
matinal.

e o concerto parecia
uma cascata de canção
descendo as montanhas
até deslizar suavemente pelos vales
madrigais.

3 comentários:

Lara Amaral disse...

Lindo poema!

Beijos.

Anônimo disse...

Ôiii....Maurinho!!!!!
Q...Krinho!!!Ameeeiii....
É isso aí aproveitando o melhor da vida, das pessoas e do universo.Adro!
Bjoks e fik com Deus.Inté.....!!!!!!!

Marjorie disse...

oi papito!

Lindo!
Que inspiração!
vou agradecê-lo com uma canção!!!
Eu tenho tanto pra lhe falar mas com palavras não sei dizer...
como é grande o meu amor por voooceeeê
te amo um tanto assim q nem o infinito pra comparar!!

Bjs!