à Marjorie Veríssimo Pinto de Paula, minha filha (corista do “Coral Nossa Voz” formado pelos funcionários da Universidade Federal de Viçosa/MG)

o teu vestido preto
fazendo ondas
como línguas
dos ventos
batendo nas folhas
tenras.
o teu xale cinza
enrolado no pescoço
descendo até o colo
parecia pequenas nuvens
estéreis
o teu canto suave
parecia vozes do mar
chamando as naus
para uma jornada
sobre as águas
cristalinas.
o teu timbre trêmulo
parecia fibras de linho
imitando o barulho
de um oceano
distante.
o teu rosto rubro
parecia uma sombra
feita de espumas de algodão
e de uma breve luz
matinal.
e o concerto parecia
uma cascata de canção
descendo as montanhas
até deslizar suavemente pelos vales
madrigais.
3 comentários:
Lindo poema!
Beijos.
Ôiii....Maurinho!!!!!
Q...Krinho!!!Ameeeiii....
É isso aí aproveitando o melhor da vida, das pessoas e do universo.Adro!
Bjoks e fik com Deus.Inté.....!!!!!!!
oi papito!
Lindo!
Que inspiração!
vou agradecê-lo com uma canção!!!
Eu tenho tanto pra lhe falar mas com palavras não sei dizer...
como é grande o meu amor por voooceeeê
te amo um tanto assim q nem o infinito pra comparar!!
Bjs!
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