Para a minha sogra
Ela viveu toda
a sua existência
sentada à beira de um rio.
Sabia que as águas
Sempre procuram o mar.
Mas ela nunca mudou de lugar
e de pensamento.
Sempre a mesma. Sempre serena.
Não sabia ler nem escrever.
Não precisava. Conhecia as fases da lua.
E entendia a dança das nuvens no céu.
Não viveu mais nem menos.
Apenas o suficiente para compreender
Que o rio sempre procura o mar.
25 de novembro de 2009
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
19:45
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3 comentários:
Lindo poema, Mauro!
Que bela homenagem. Gostei muito.
Beijos.
Ôiiii!!!!Maurinho.Ameeiii!!!a foto e
poesia.Dimaiiissss...Saber as letras
é importante,mas ter sabedoria é essencial prá ser feliz.Fik c/Deus!!!
Ah!!!ontem fui ao cinema tá passando
o 2012 aqui.Jesuiiiisss!!!!é pura catástrofe.Sinistro. Intééé!!!!!
Linda e serena homenagem. Bj
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