12 de abril de 2010

Não é proibido nem permitido









eu não sabia
que poderia
haver felicidade
nesta vida
sem ter que morrer.

assim como
poderia ter
vida, e vida
em abundância,
sem precisar de
acender um cigarro.

hoje eu prefiro
silêncio
a palavras ambíguas.

hoje eu prefiro
noite escura
a fumaça vaga,
sinuosa e tardia.

hoje eu me permito
viver livre da anuência
do proibido.

2 comentários:

Anônimo disse...

Mauro, gostei muito do seu blog e de como você consegue montar um belo poema sobre paisagens reais! Parabéns e continue a escrever. Espero que siga meu blog e acompanhe meus poemas tbm! Abraço e sucesso

Adriana Godoy disse...

Eu ainda não consegui...bj