20 de julho de 2010

Na madrugada


há nada
de novo

nenhum verso,

nada!

somente
a minha solidão
e o meu grito
em silêncio
no quarto escuro
escutando
a briga do casal,
no meio da madrugada,
no apartamento
vizinho.

não há nada
de novo,
nada!

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