aprendi ao longo
da minha vida
a traçar as linhas
entre o espaço
e o tempo.
o tempo de infância
que ficou escondido
na pequena cidade
onde nasci.
e hoje, tanto tempo depois,
quando ouço as chuvas
finas e silenciosas das manhãs
ainda guardo no meu corpo
as flores do campo,
as madeiras nobres,
o capim colonião,
as marcas dos tombos
de bicicleta,
o grito do boiadeiro na estrada
e a lembrança de um tempo
cheio de memória, de signo,
e de histórias.
16 de novembro de 2010
as marcas
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
07:17
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