a casa abandonada
dos meus pais me espera
como o mar espera a lua;
o pássaro, a flor;
as nuvens, a chuva.
assim também eu espero,
um dia sem sol,
na morada eterna
sem paredes descascadas
e sem teto de telha colonial
descansar o meu corpo.
8 de dezembro de 2010
descanso eterno
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
06:35
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