Meus avôs, não conheci;
Minha avó, essa sim!
Ela, à tarde, sentava no banco de madeira
No fundo do quintal da minha casa
E com pente de madeira
Desembaraçava seus longos cabelos.
E eu, de longe,
Assistia a tudo calado.
Até hoje guardo na memória
Essa linda imagem
Da minha avó materna.
2 de janeiro de 2011
Minha avó
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
14:08
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Mauro!
Eu também! No meu caso era a avó paterna. Eu amava seus longos cabelos. Até que um dia ela cortou. Eu ainda era pequena, mas chorei tanto e ela se abraçou a mim, chorando também e jurou nunca mais cortar. E não cortou.
As avós não são desse mundo!
Lindo!
Beijos, poeta!
Mirze
Bela lembrança, Mauro!
Minha avô paterna era quieta e fazedora de coisas, como eu. Minha avó materna, com quem tive mais contato, tinha uma paciência de Jó, imagino que era uma pacifista sem saber o que a palavra significava. Era uma "natural". Um abraço, Monica
Postar um comentário