18 de fevereiro de 2011

Dois terços

Na cabeceira
Da minha cama
Tem dois terços
Um, pra pedir;
Outro, pra agradecer.

Rezo quando a corda
Estica demais.
E fico com medo de arrebentar.

Rezo quando chove forte.
Peço para afastar as tempestades
Da minha vida.

Só então adormeço,
Confiando na promessa
Que vou acordar (amanhã)
Em um dia pleno de luz.

2 comentários:

Talita Prates disse...

amém...

: )

Talita
História da minha alma

Adriana Godoy disse...

Vc anda tão inspirado...uma delícia ler seus poemas. Esse do Luiz Dias é bem leve como uma formiga. É bom ter esperança. Beijo