11 de setembro de 2011

Manhã de setembro

A história que é feita
Dia após dia
Não explica nada
Já vi o suficiente
Para entender essas coisas.

As frutas que amadurecem
Naturalmente sempre são mais doces.
E naquela bela manhã de setembro
Aquelas torres desabando
Não era nada natural.
De onde assistia a tudo atônito
Os móveis não cabiam na sala.

Hoje, eles lá, fazem um minuto,
E, eu aqui, na sala vazia,
Sem pressa, rezo pelos mortos.

0 comentários: