o tempo é avaro
cobra demais
ora lembrança
ora saudade
quando não ceifa
onde nunca plantou!
cura sim, é verdade!
algumas eternas ausências
mas, às vezes, alimenta
sentimentos escusos
por muitos anos e até décadas
o tempo é padastro
não tem melhorado a humanidade
o pai eterno moldou de barro
o que não existia
e os homens, hoje, estão destruindo
com bala de aço os seus iguais
o céu desenha nas nuvens
lindos quadros
e o tempo é como o vento
num instante desfaz tudo
6 de abril de 2012
o tempo
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
19:41
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1 comentários:
O TEMPO!
Particularmente, gosto do tempo. Precisa existir, porque marca, mas leva como o vento, lembranças. Embora implácável, é o senhor da razão.
Belo poema, Mauro
Feliz Páscoa!
Beijos
Mirze
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