guardo na memória
o silêncio do quarto
onde nasci
mas tempos e distâncias
insistem em devorar
minhas lembranças
dos dias claros e felizes
que me embalaram
na casa amarela da esquina
as janelas estão entreabertas
e os corredores silenciosos
estão sempre me dizendo
que só descansarei de verdade
na próxima morada
3 de maio de 2012
a casa
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
10:59
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1 comentários:
Que bonito, Mauro!
A casa da nossa infância
parece, de fato,
falar conosco...
Abraço,
Doce de Lira
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