17 de maio de 2012

Não há nada


Não há nada nesta vida
Que não faria pra te fazer feliz

Carregaria as águas do rio doce
No balaio de bambu
Faria uma represa de barro
Para armazenar toda chuva
Que desce a rua do correio
Se faltasse luz na cidade
Acenderia velas em todas as esquinas
Para que não andasses no escuro
Seguiria os caminhos das borboletas
Quando procuram mel nas flores
Traçaria estradas seguras
Para as tuas noites de sombras

Não há nada nesta vida
Que não faria pra te fazer feliz

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