minha memória sempre volta
à margem do rio que me viu nascer
onde, às vezes, me sentia distante
do mundo e do outro lado do norte
o grito do barqueiro mandando esperar
e a carretilha fazendo barulho
no cabo de aço grosso e comprido
parecia que sussurava “estou chegando”
à medida que vou envelhecendo
essas lembranças vão ficando submersas
e o rio vira um mar de esquecimento
30 de julho de 2012
O rio vira mar
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
18:52
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário