30 de julho de 2008
28 de julho de 2008
Dona América
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
11:20
Minha mãe
Não foi santa
Como Maria
Apesar de ser
Mulher.
Minha mãe
Foi sagrada
Porque
Sabia fazer
Doces e salgados
Como ninguém.
E abdicou-se
Do seu nome
De sua família
Veríssimo
Pra ser conhecida apenas
Como "dona América"
Do "seu Canuto".
25 de julho de 2008
Eu vi
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
14:48
Continua a minha homenagem à cidade de Conselheiro Pena, em Minas Gerais, no Vale do Rio Doce, que, neste mês de julho, promove uma festa digna de registro. Época em que a cidade se prepara para receber os filhos, os amigos da terra e visitantes. Parabéns organizadores e conterrâneos.

Não nasci por acaso,
Nem em um lugar qualquer.
Deus pensou em mim,
Antes da criação do mundo.
É por isso que vi cada poste de cimento
Ser fincado nas ruas da minha terra.
Vi cada fio de cobre ser esticado
Para passar a força e a luz.
Vi cada lâmpada ser enroscada
Vi o "nego Brum" calçar as ruas de pedras
Vi a construção dos prédios novos,
Da prefeitura e da cadeia pública.
Vi até o "seu Flô" jogar de beque.
E hoje fico distante e ausente
Da cidade que eu vi crescer.
E mesmo assim
Deus continua pensando em mim.

Não nasci por acaso,
Nem em um lugar qualquer.
Deus pensou em mim,
Antes da criação do mundo.
É por isso que vi cada poste de cimento
Ser fincado nas ruas da minha terra.
Vi cada fio de cobre ser esticado
Para passar a força e a luz.
Vi cada lâmpada ser enroscada
Vi o "nego Brum" calçar as ruas de pedras
Vi a construção dos prédios novos,
Da prefeitura e da cadeia pública.
Vi até o "seu Flô" jogar de beque.
E hoje fico distante e ausente
Da cidade que eu vi crescer.
E mesmo assim
Deus continua pensando em mim.
Roupa de missa
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
10:39
Quero prestar uma homenagem aos meus conterrâneos e idealizadores da festa que há muitos anos, sempre no mês de julho, congregam e confraternizam a nossa gente da sempre querida cidade de Conselheiro Pena, em Minas Gerais, no Vale do Rio Doce. Parabéns conterrâneos e visitantes!
Não se guardam
Lembranças na gaveta.
Quantas vezes fui visitar
A tia Placedina e o tio Benevenuto
Para atravessar o rio João Pinto Grande
Numa pinguela.
E correr o risco
De molhar os pés
Ou sujar a roupa
De assistir missa.
Mas beber água fresca
Na bica da horta
E armar as arapucas
Para pegar os pássaros
Compensavam tudo.
E embalam
A minha vida até hoje.
24 de julho de 2008
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