Quis, um dia, navegar em águas profundas
Não busquei glórias, nem louros, nem outros tesouros
Só quis vencer ondas, brumas e ditaduras
E navegar em mares calmos.
Procurei portos seguros
Águas claras e praias desertas
E nunca senti medo, dor, ódio e frio.
Sempre procurei nessas águas
Ser abrigo próximo e cais seguro.
Aprendi com as ondas
Que nesta vida, um dia, se ganha;
No outro, se perde e perdoa.
Só esqueci que quem navega
por águas profundas
Não sabe mais como voltar.
15 de janeiro de 2010
Navegar é preciso, voltar não!
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
15:27
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4 comentários:
As águas profundas mostram-nos o mundo com o qual sonhamos, e não nos deixam mais atracar de volta.
Bonito poema! Beijos.
Mauro, suas poesias estão lindas...sua inspiração e criação nos leva a mergulhar nas inquietações e busca da lucidez .Parabéns.
Sua irmã, Gracinha
Favor incluir nos seu contatos:mariapdesouza.hotmail.com (Gracinha Pires de CPena)
Aêêê...Maurinho! Voltar prá casa,sim
é preciso e estou de volta graças a
DEUS.Eu voltei para as coisas q/eu
deixei...as plantas meio murchas os
pintinhos sequelados e por aí vai...
e muita chuva no vale do aço.Mas tá
prá lá de bão.E bota bão niiissooo.
Segundo Dudu Anubis ou Ed canavieira.
Bjks p/vc e alminha!!!
T +.....
Linda poesia!
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