14 de janeiro de 2010

Tempos de alegria

















Não sei se posso dizer
Que o tempo era outro.
Era um tempo de ventos brandos
E muitas brincadeiras.
Quitandas quentes
Saídas do forno de barro.
Pouca espera e muitas certezas.
O amor era tão certo
Quanto dois mais dois são quatro
O gosto doce da cana
E o cheiro de figos maduros.

Com os pés descalços
Jogava amarelinha
Com pedras do rio
Até chegar no quadrado do céu.
Com tão pouco chegava ao céu.
Muito pouco.

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