Não sei se posso dizer
Que o tempo era outro.
Era um tempo de ventos brandos
E muitas brincadeiras.
Quitandas quentes
Saídas do forno de barro.
Pouca espera e muitas certezas.
O amor era tão certo
Quanto dois mais dois são quatro
O gosto doce da cana
E o cheiro de figos maduros.
Com os pés descalços
Jogava amarelinha
Com pedras do rio
Até chegar no quadrado do céu.
Com tão pouco chegava ao céu.
Muito pouco.
14 de janeiro de 2010
Tempos de alegria
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
16:59
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário