A minha vida começa
em uma rua de terra
onde eu dobrava
barquinhos de papel
para descer a enxurrada
até afundar no rio.
A minha infância se confunde
Com as histórias de fadas
Contadas magistralmente
Pela vizinha casada com um açougueiro.
A minha história espreita
Com os sons do sino da igreja
Chamando os fiéis para rezar
E levar seus mortos para o cemitério.
A minha vida ainda exala
Os cheiros de goiaba madura
E as cantorias em noite de lua cheia.
4 de março de 2010
Ainda exala
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
15:13
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1 comentários:
Que lindo, Malupa!
À medida em que eu lia, as imagens foram se formando na minha cabeça.
Nossas infâncias não foram assim tão diferentes, né?!
Saudades dos seus "causos".
Arilma.
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