4 de março de 2010

A fragilidade do amor


Mais frágil
Que o amor
Só a tarde
Solitária
Esperando
A escuridão da noite.

Mais frágil
Que o amor
Só o vazio
Do ninho
Na árvore morta.

Mais frágil
Que o amor
Só o regato
Silencioso
Descendo a encosta.

Mais frágil
Que o amor
Só as lágrimas
De crianças abandonadas.

1 comentários:

Márcia Sanchez Luz disse...

Que poema lindo, Mauro!

"...Mais frágil
Que o amor
Só as lágrimas
De crianças abandonadas."


A vida é toda feita de fragilidades, que por vezes parecem bem mais fortes do que supomos...

Um abraço

Márcia