A mina "Gongo Soco" da Vale S.A. (antiga Companhia Vale do Rio Doce) no Município de Santa Bárbara (MG)
oitava por oitava
quilate por quilate.
foi o que as Geraes
pagou por suas riquezas
aos vorazes colonizadores.
hoje, muitos séculos depois,
Minas continua pagando
com a mesma moeda.
serra por serra
morro por morro
vale por vale.
do Morro do Gongo Soco surge
um enorme buraco de poeira.
do Pico do Itabito aparece
um espantalho despido.
e do Pico do Cauê,
o poeta itabirano
disse que restou
apenas tristeza e pó.
1 comentários:
Belíssimo poema meu caro amigo Malupa. Depois de um longo período de enfermidades estou de volta à rotina. Um grande abraço.
www.carlosalbertodelima.blogspot.com
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