14 de maio de 2010

A saudade não!



a casa amarela
dos meus pais
continua lá;
o sino da igreja não toca mais;
mas continua lá, mudo
e enferrujado.

o tempo envelhece;
a saudade não,
só distancia as lembranças.

as janelas de madeira
hoje, são grades de ferro.

e o que eu sinto
continua guardado
nos cômodos da casa amarela.

3 comentários:

Márcia Sanchez Luz disse...

Que bonito, Mauro!
O que você sente continua também (e tão bem) guardado em seu coração.

Abraços

Márcia

Adriana Godoy disse...

Um poema nostálgico,simples e belo. São esses sentimentos que nos seguram. Bj

Anônimo disse...

Oi, Mauro! Adorei a casa amarela. Palavras simples, saídas diretamente do coração. Ah, como precisamos desse tipo de lembranças! Parabéns.