a casa amarela
dos meus pais
continua lá;
o sino da igreja não toca mais;
mas continua lá, mudo
e enferrujado.
o tempo envelhece;
a saudade não,
só distancia as lembranças.
as janelas de madeira
hoje, são grades de ferro.
e o que eu sinto
continua guardado
nos cômodos da casa amarela.
14 de maio de 2010
A saudade não!
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
18:17
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3 comentários:
Que bonito, Mauro!
O que você sente continua também (e tão bem) guardado em seu coração.
Abraços
Márcia
Um poema nostálgico,simples e belo. São esses sentimentos que nos seguram. Bj
Oi, Mauro! Adorei a casa amarela. Palavras simples, saídas diretamente do coração. Ah, como precisamos desse tipo de lembranças! Parabéns.
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