Para a Lídia Rabelo
quem sabe ... um dia ...
erguerei todas as pontes
que separam as margens
desse rio de águas claras.
quem sabe... um dia...
irei à fonte onde brota
a certeza, a luz, a plenitude
que o mundo transformou
em promessas não cumpridas.
quem sabe... um dia...
encontrarei o esplendor da manhã
na completude de um dia ensolarado.
quem sabe... um dia...
irei novamente num voo pleno
ficar defronte daquela casa
onde a dama da noite perfumava
a esquina, a rua e o mundo.
quem sabe.. um dia...
verei minha amiga Lídia
naquele halo brilhante da lua
invadindo a noite prateada
e adentrando a madrugada.
quem sabe... um dia...
1 comentários:
Me cança um pouco poemas com frases repetidas, e mesmo sabendo disso eu já os fiz assim tbm, rs. Mas ao ler o seu poema, me encantei com cada frase colocada depois da repetição. Singelo, e lindo.
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