ainda acredito
que pode haver
felicidade
sem que se precise
morrer.
ainda acredito
que do outro lado
do muro
tem um jardim
florido.
ainda acredito
que não é preciso
de um barco
para atravessar
o mar, basta vento a favor.
ainda acredito
que as horas
continuam passando
devagar
e mesmo sem asas
posso voar.
ainda acredito
posso acalmar a ventania
que ameaça as noites
escuras da minha vida.
ainda acredito
que posso escrever
a minha história
antes do ponto final
e ainda posso colocar muitas vírgulas.
20 de agosto de 2010
Ainda acredito
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
11:05
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2 comentários:
Mauro Lúcio!
É bom pensar assim. Enquanto há vida, há esperança e tempo para as vírgulas necessárias e as pausas imprevistas.
Bonito!
Abraços
Mirze
Olá poeta Mauro!!
Cá estou, novamente, a navegar pelo seu seu Vale das Palavras.
O poema Ainda Acredito veio como uma luva para eu encaminhar para um colega nosso que anda não acreditando muito.
Depois quero ouvir de vc o porquê do "AINDA".
Quando li o texto pela 2ª vez eu troquei o ainda por "EU".
Um abraço rosa/atleticano para vc.
Salazar.
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