a poesia não me pertence
e nunca me pertenceu
ela vem ao meu quintal
como as borboletas,
nas manhãs mais quentes,
visitam o jardim florido
deixando nos canteiros
apenas a leveza de suas asas.
eu não prendo a poesia
sou preso a ela
como a lua à noite escura.
19 de agosto de 2010
Não me pertence
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
11:10
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1 comentários:
Belo poema!
"eu não prendo a poesia
sou preso a ela
como a lua à noite escura"
A poesia é rio que corre solto. Nós estamos presos !
Fantástico, Júlio!
Abraços
Mirze
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