A obra desse viajor argonauta
Transcende a história provinciana
Desvenda com clareza augusta
Os desvios de uma corte leviana.
Uma figura dócil e apocalíptica
Que sem qualquer traço divino
Levava em seu dorso mulato
As revelações frívolas e dogmáticas.
Sol erguido sobre uma constelação
De personagens cheios de ignomínias,
Sonhos torpes, luxúrias e traição.
Descreveu com toda maestria e vigor
A cidade que era o símbolo da derrocada
De uma sociedade em plena transformação.
27 de janeiro de 2011
Soneto II
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
21:48
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1 comentários:
Belo soneto em homenagem ao mestre!
Beijos
Mirze
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