à memória de Haydé Mercedes Sosa

Já tive muito mais esperança
Ao pé dos Andes sob o sol latino
Quando os homens queriam fazer
A sua história com as próprias mãos.
Quando a voz do povo não era ouvida
Mas os ventos andinos traziam vozes
Dizendo que isso um dia vai acabar
Porque a história não termina nos cárceres
Nem em valas comuns e rasas.
Quando a tempestade invadia o céu
E o tempo fechava em nuvens escuras
Aparecia atrás das cordilheiras
O sol, a luz e claridade dos acordes
Suaves e doces dos charangos.
Quando apareceu na terra do fogo
Um pássaro cantante recolhendo
Todos os ossos e todas as dores
Da sua gente sofrida e oprimida.
“Gracias a la vida” dou todos os dias
Por ter ouvido Mercedes Sosa
Cantar toda sorte de sua gente
E que a morte não me encontre
Solitário, triste e indiferente
Aos sonhos libertários.
Ao pé dos Andes sob o sol latino
Quando os homens queriam fazer
A sua história com as próprias mãos.
Quando a voz do povo não era ouvida
Mas os ventos andinos traziam vozes
Dizendo que isso um dia vai acabar
Porque a história não termina nos cárceres
Nem em valas comuns e rasas.
Quando a tempestade invadia o céu
E o tempo fechava em nuvens escuras
Aparecia atrás das cordilheiras
O sol, a luz e claridade dos acordes
Suaves e doces dos charangos.
Quando apareceu na terra do fogo
Um pássaro cantante recolhendo
Todos os ossos e todas as dores
Da sua gente sofrida e oprimida.
“Gracias a la vida” dou todos os dias
Por ter ouvido Mercedes Sosa
Cantar toda sorte de sua gente
E que a morte não me encontre
Solitário, triste e indiferente
Aos sonhos libertários.
1 comentários:
Lindo esse seu poema em homenagem a eterna Mercedes Sosa.
Abraços!
Carlos
Postar um comentário