olho-me no espelho
no presente e enxergo passado
falta-me muitas coisas
a começar palavras
depois esperanças
da infância alegre
e carnavalesca
sobrou-me apenas
silenciosas lembranças
da voz da minha mãe
restou-me tão-somente
enorme silêncio
hoje, prorrogo encontros
corto palavras
subtraio desejos
e guardo paixões
deixo o bloco passar
e fantasio-me de solidão
27 de abril de 2012
fantasia
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
18:01
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário